Pesquisa, Desenvolvimento e Extensão
Professora Erica Rodrigues, coordenadora da equipe de Leitura e Escrita, do NOAP, em apresentação à equipe da Rede de Apoio ao Estudante
A lida com situações, antes extraordinárias, e, hoje, cada vez mais comuns nas salas de aula, os desafios da ética, da inclusão, da utilização das novas tecnologias de comunicação e informação vêm transformando a vida universitária e as formas de interação direta ou indireta entre professores e alunos, e estão entre os assuntos abordados nas Oficinas Didáticas de Apoio à Formação Pedagógica, realizadas, semestralmente, sob a coordenação da Rede de Apoio ao Estudante (RAE).
- As questões envolvendo inclusão e acessibilidade ganham cada vez mais destaque e importância na carreira do professor universitário, devido ao novo perfil do aluno. Neste sentido, as oficinas são uma oportunidade de sensibilizá-los para os desafios da docência em uma sala de aula cada vez mais conectada, mais diversa e mais plural, e de apresentar os diferentes núcleos de apoio e ferramentas à disposição dos alunos e dos professores”, observa a coordenadora central de graduação, professora Daniela Vargas.
De cada uma das oficinas participam entre 12 e 15 docentes. As oficinas são um espaço para troca de experiências, não apenas sobre questões pedagógicas e de metodologias de ensino, mas cada vez mais para a discussão sobre as relações entre alunos e professores.
- Com esse aperfeiçoamento, busca-se sugerir maneiras de motivar os alunos, provocar uma reflexão sobre a sua diversidade e sobre a atuação do professor dentro e fora da sala de aula, trazer exemplos de como administrar tensões, assim como metodologias de aprendizagem ativa, observa a professora Zena Eisenberg, coordenadora do Núcleo de Orientação e Apoio Pedagógico (NOAP), um dos braços da RAE.
Segundo ela, o feedback tem sido bastante positivo, o que pode ser comprovado por algumas avaliações realizadas anonimamente:
"Repensei meus cursos, quero torná-los mais dinâmicos, metodologias ativas de ensino, em que os alunos possam participar mais das aulas..."
“Teve bastante espaço para troca de experiências nos dois primeiros encontros e um grande panorama de ferramentas nos três últimos..."
“As discussões das duas primeiras oficinas forneceram elementos de reflexão que pretendo amadurecer. E quanto às três últimas sessões, já estou colocando em prática algumas ferramentas (uso do suporte do Moodle, por exemplo) ..."
"O compartilhamento de experiência; o dinamismo e a disponibilidades das organizadoras e dos intervenientes; a diversidade dos perfis." (Do que mais gostou)
Zena esclarece, ainda, que a metodologia aplicada nas oficinas é dialógica, com a discussão das questões que os professores trazem da sua experiência em sala de aula:
- Os professores são oriundos de todos os Centros. Nas oficinas, há apresentações de diferentes integrantes da RAE e participação especial de professores da Educação, da Medicina e da coordenadora da CCEAD, Gilda de Campos.
Como ponto de partida, são trazidas pesquisas sobre motivação, relação professor-aluno, além da apresentação do perfil do aluno PUC. Há também um encontro dedicado à discussão de estratégias para auxiliar os alunos com dificuldades em leitura e escrita, com foco nos gêneros textuais do universo acadêmico, e à sensibilização para as diferenças e apresentação de informações sobre as ações do NAIPD (Núcleo de Apoio e Inclusão da Pessoa com Deficiência), o núcleo da PUC que realiza o acompanhamento dos alunos com deficiência e necessidades educacionais especiais.
_________________________
Nota: Além das citadas, colaboraram, para esta matéria, a coordenadora do SOU-CTC, Leila Vilela, e as professoras Erica Rodrigues, do Departamento de Letras e coordenadora da equipe de Leitura e Escrita do NOAP; Maria Elisa Almeida, do Departamento de Educação e coordenadora da equipe de Orientação Profissional do Noap; e Renata Mattos Eyer Araújo, do Departamento de Artes & Design e coordenadora do NAIPD.