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Vice-reitoria para Assuntos Acadêmicos

Pesquisa, Desenvolvimento e Extensão

Por Renata Ratton Assessora de Comunicação - Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos
PUC-Rio e Instituto de Tecnologia da Vale completam dois anos de parceria em desenvolvimento e formação de recursos humanos em Biotecnologia Mineral

O Grupo de Pesquisa em Tecnologia Mineral e Ambiental do Departamento de Engenharia Química e de Materiais celebra dois anos de parceria com o Instituto Tecnológico da Vale, com geração de conhecimento por meio do estímulo à formação de recursos humanos em Biotecnologia Mineral.

 

Nesses dois anos de parceria, duas dissertações de mestrado (uma finalizada e outra em andamento, duas teses de doutorado (em andamento) e um trabalho de pós-doutorado (em andamento) investigam o uso de de Biorreagentes na Bioflotação de Apatita, Dolomita, Calcita, Hematita e Quartzo, com vistas ao beneficiamento do minério de ferro e do fosfato. “A busca é por obter concentrados de minerais de ferro de boa qualidade, a partir da identificação de estirpes microbianas e de seus metabólitos adequados aos processos”, explica o professor Maurício Torem, coordenador do grupo de pesquisa.

 

O Grupo de Tecnologia Mineral e Ambiental da PUC-Rio foi selecionado pelo Instituto Tecnológico da Vale (ITV) em 2015, após consultas do instituto, então recém-criado, a alguns grupos de pesquisa; após a submissão das propostas, a PUC-Rio teve seu projeto - de cinco anos – aprovado.

 

– Além da pesquisa desenvolvida, reitero que o projeto tem sido muito importante para a formação de recursos humanos qualificados e para a identificação de alunos motivados a trabalhar na área de beneficiamento mineral, avalia Maurício Torem.

 

Ele lembra que biobeneficiamento mineral também tem importância significativa ambiental e econômica, com a substituição parcial ou total de reagentes químicos (coletores) por biorreagentes na operação de flotação mineral.

 

– Os coletores tradicionais podem apresentar algum tipo de toxicidade e têm alto custo. A introdução das biomassas ou micro-organismos como reagentes possibilita redução de gastos com tratamento e impacto ambiental, lembra.


Os estudos em bioflotação tiveram início há quase duas décadas, em 2000 – ano em que foi gerada a primeira tese de doutorado sobre o assunto, em parceria com o Cetem/MCT – e visavam pesquisar a viabilidade da utilização de micro-organismos. Com o financiamento do CNPq, o grupo já havia realizado um projeto que tratou da Bioflotação de Magnesita, Calcita e Brita, usando Rhodococus opacus como biorreagente.

 




Publicada em: 30/08/2017