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Vice-reitoria para Assuntos Acadêmicos

Pesquisa, Desenvolvimento e Extensão

Por Renata Ratton Assessora de Comunicação - Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos
Inteligência artificial e reconstrução 3D unidas contra o COVID-19

Projeto multidisciplinar aprovado no âmbito de programa emergencial da Capes vai identificar comprometimento pulmonar e agregar ferramenta de telemedicina ao atendimento em hospitais e áreas remotas

O projeto Avaliação do Volume e Acometimento Pulmonar através de Imagens 3D - Visualização e Análise de Dados em Plataformas de Telemedicina, coordenado pelo professor Alberto Raposo, da Informática e do Instituto Tecgraf, foi aprovado pelo Programa Estratégico Emergencial de Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias – Capes – Telemedicina e Análise de Dados Médicos. Focado na COVID-19, o projeto surgiu a partir de outros já executados pela PUC-Rio em parceria com a GE, na área de imagens médicas.

- Tudo começou com o projeto em parceria com o professor Jorge Lopes, do laboratório NEXT, do Departamento de Artes & Design, de reconstrução 3D de fetos, que evoluiu para a reconstrução 3D de útero. Agora, estamos trabalhando, em parceria com a GE, em inteligência artificial para reconhecimento das estruturas do coração fetal - as quatro cavidades e outras estruturas relevantes -, já que doenças cardíacas representam grande parte dos problemas que podem ocorrer numa gravidez. Também utilizamos a ideia desenvolvida no doutorado do professor Leonardo Frajhof, realizado no Departamento de Artes & Design em 2020, de uso de realidade aumentada para apresentação de exames ao paciente, contextualiza Raposo.

Diante do know-how adquirido em todos esses projetos, o grupo identificou a oportunidade de utilizá-lo na identificação do volume pulmonar comprometido em pacientes com a COVID-19, o que envolveria a reconstrução 3D e a inteligência artificial para reconhecer o tamanho do acometimento. "Além disso, propusemos a integração com uma ferramenta de telemedicina, que evitará a ida desnecessária a hospitais - nos casos menos graves ou na recuperação pós-alta - e permitirá o atendimento em áreas mais remotas, sem especialistas", explica.

O trabalho, que terá duração de três anos, envolverá quatro alunos de doutorado, dois de mestrado e três pos-doutorandos. Conta com a participação dos professores Jorge Lopes e Leonardo Frajhof, e do médico Heron Werner, parceiros nos projetos mencionados com a GE, além dos pesquisadores Soeli Fiorini, do Laboratório de Engenharia de Software da Informática e Cesar Augusto Sierra-Franco, do Tecgraf.




Publicada em: 16/07/2020